Movimento pela valorização do Mercado Profissional de Segurança
JOSÉ JULIO PEREIRA - EMPRESÁRIO / COLABORADOR
Publicado em 06/11/2024 - 11:45
São Paulo
Abaixo algumas informações simples mas que podem lhe ajudar a entender a sua real situação. Vale a pena conversar a respeito com seu síndico!
Apesar dos avanços tecnológicos que historicamente tivemos com os sistemas eletrônicos de segurança, infelizmente uma parte significativa dos controles de acesso e portarias denominadas "autônomas" ainda funciona de maneira precária, exposta e inadequadamente liberada para a internet.
Um exemplo bem simples é um DVR, equipamentos de armazenagem das imagens das câmeras de circuito interno (CFTV) que quando liberado inadequadamente para a internet pode ser remotamente invadido, comprometendo a privacidade e a segurança. Quando um invasor acessa o seu DVR ele pode monitorar as atividades dos moradores e planejar ações criminosas em vários níveis. Esse risco pode ser ainda maior quando um instalador amador não atualiza regularmente o software do seu DVR, não configura senhas robustas, e implanta inadequadamente o acesso ao seu condomínio via internet.
José Julio Pereira
O controle de acesso é um componente crítico na segurança de edifícios residenciais e comerciais, pois é nele que se define quem pode ou não entrar por cada porta ou portão, os eventos de segurança a serem alarmados, etc. Se seu condomínio for conectado à internet sem as devidas precauções, ele se tornará suscetível a ataques cibernéticos, onde criminosos podem obter controle não apenas sobre as câmeras de vigilância, mas também sobre fechaduras eletrônicas, portões automáticos e outros mecanismos de segurança física. Isso permite que "invasores cibernéticos" possam planejar e executar acessos não autorizados, colocando em risco a sua integridade física e patrimonial.
Além dos ilícitos acima, em uma esfera mais sofisticada, existem riscos de invasões com o intuito de usar a estrutura de rede e internet do seu condomínio para acessar outros canais privados ou até mesmo para mineração de cripto moedas. Nesses casos o alto fluxo de dados trafegados pode sobrecarregar e travar o seu sistema de segurança eletrônica.
Condomínios conscientes dos riscos e suas consequências optam pela contratação de uma empresa que usa estratégias tecnológicas mais seguras e comprovadas como por exemplo uma VPN (Rede Privada), onde se cria um túnel de comunicação seguro, criptografado e transparente, utilizando uma plataforma de segurança profissional e evitando riscos de acessos diretos aos equipamentos do condomínio.
Transparência e Estabilidade
Usar uma estratégica robusta tipo VPN protege a rede dos seu condomínio e ajuda em várias questões técnicas de monitoramento e suporte, que podem ser um verdadeiro incômodo para quem não domina o assunto. Conhece aquela brincadeira de criança chamada de "telefone sem fio", em que a mensagem chega distorcida? Pois é, a VPN ajuda a evitar que vazamentos aconteçam com os dados do seu condomínio na internet, garantindo que a comunicação entre os dispositivos (controladoras de acessos, DVR, NVR, CFTV-IP) seja clara e estável. Além disso, uma empresa de mercado conseguirá dar suporte técnico ao seu condomínio de forma mais simples e confiável, sem ter que se preocupar com configurações tipo NAT ou CGNAT, que são mecanismos usados na internet e frequentemente causam dores de cabeça porque "embaralham" a comunicação de dispositivos diferentes.
Enfim, a VPN facilita para que tudo converse corretamente, de forma muito segura. E, já falando sobre internet, o tal do serviço IPv6 (novos endereços) vem aí porque os atuais IPv4 estão acabando. Quem usa VPN não precisa se preocupar porque essa transição acontecerá tranquilamente, sem necessidade de equipamentos adicionais mais caros e sem interromper a rotina de segurança do condomínio.
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